Dia 58 - As malas

Eu já sabia que teria que abrir mão de algum dia passeando pela minha adorável Lisboa. Mas mesmo assim eu sofri. Por não poder aproveitar a cidade e pra conseguir colocar roupas, louças, azulejos, sabonetes e afins dentro das nossas poucas malas. Eu já sabia que não dava pra levar a maioria das coisas que queria. Os prédios são pesados e as escadinhas longas. E mesmo assim eu sofri.

Dia 57 - Sushi, Centro Cultural de Belém e mais um pastel, se faz favor


Dormimos super tarde na noite anterior e acabamos acordando já na hora do almoço. Fomos pro Chiado escolher um restaurante e me deu vontade de entrar naquele japonezinho da esquina da Rua Anchieta, o Fashion Sushi. Apesar da má impressão que esse nome me dá (essa palavra já deu, né?), o lugar era lindo e estava com pouca gente. Leandro foi de yakisoba (ele não curte japa) e eu comi um combinado muito do bom. De lá partimos pra Belém pra conhecer o Centro Cultural.

Como é ano do Brasil em Portugal (que vai de setembro de 2012 a junho de 2013), o país tá cheio das programações envolvendo artistas brasileiros, como shows, exposições e palestras. No CCB tinha acabado de abrir a do Helio Oiticica e a gente (quero dizer, eu) queria ir lá ver. Mas, depois que cheguei lá, as obras dele foram as que menos me chamaram atenção (apesar de ter me divertido muito com elas, porque Leandro, meu marido desculturado, fazia piada de todas). O lugar é maravilhoso. A área externa (que aparece aí na foto) é feita pra você perder (ganhar) tempo nela. E há ainda tantos trabalhos lindos de outros artistas, como a Joana Vasconcelos. Lá dentro fica o Museu Coleção Berardo que abriga arte moderna e contemporânea, cheio de cores e ideias que fazem meus olhinhos brilharem. E pra finalizar o passeio, dou de cara com a melhor loja de museu da cidade. Compramos um caleidoscópio da vida real que é o maior sucesso entre os amigos que frequentam minha casa. Quase um alucinógeno. Amei tudo.

Antes de ir embora, já que estávamos em Belém, óbvio que a gente não ia pra casa de mãos abanando. Saboreamos nossos últimos pasteizinhos de Belém. Até logo, amores. (Tô falando com os pasteis).